As diversas formas de amar (em 3 dias)

Depois de adiar por várias vezes para assistir "A Separação", fui ao Reserva C. na quarta, antes que saísse de cartaz.

Na volta, passei na L. Cultura para procurar a Mamãe Zangada. Não sem antes ler o artigo "Amor aos Pedaços" e inteirar-se sobre a simplicidade -ou seria ingenuidade- do livro infantil que se tranforma num complexo livro de psicologia, onde é preciso ficar atento tanto ao "espalhar" quanto ao "recolher".

E enquanto o vendedor procurava-o nas estantes, fiquei  xeretando e encontrei a xará Xica. Ao ler sobre sua história e seus descendentes, lembrei deste outro: Tapajós. Mas a melhor simbiose com os p.-b. está aqui: Kawu Sun (Alpha Kawu), visto em post recente do facebook. Atualização 19/10/2012 também facebook: Float Print.

Já na quinta, sessão dupla no"Festival Sesc Melhores Filmes de 2012", Riscado e Feliz que minha mãe esteja viva.

Este último, eu vi faz um ano atrás e não me lembrava dele. Na verdade, eu só fui assistir, novamente, pois a fisionomia da atriz me fez lembrar de alguém.

E esse alguém, eu só conheci depois de ver o filme pela 1ª vez que, na época, eu não tinha gostado.
Agora talvez por este motivo, a empatia foi grande. Do filme, não da pessoa que, aliás, tem certa simpatia.

E o mesmo acontece quando vejo algo desta outra francesa:

Só que neste caso, a cantora acima eu já gostava há tempos.

Outra peculiaridade relacionado ao filme foi que no Unibanco ao final da sessão, eu ajudei o seu Milton a pegar o elevador. Nunca tinha conversado com ele, mas sempre o via nos mais diferentes cinemas de São Paulo. No trajeto até o elevador, ele disse que criança tem que ser adotada quando ainda é bebê, pois quando já tem alguns anos, ela sofre muito.
Na hora, não concordei muito mas não divergi de sua opinião. Achava e ainda acho que toda criança em condição de adoção pode ser escolhida. No caso específico do filme, a criança tinha afeto pela mãe e esta o abandonou. O trauma aqui foi grande e nesse aspecto, eu concordo que quando a criança já possui um discernimento, os cuidados psicológicos devem ser priorizados. Sr. Marcel Rufo sabe melhor.

Já na sexta, saí para procurar o filme. Acabei achando, em promoção, este outro mais hollywoodiano. Juno.
E seguindo as dicas da articulista lá de cima, pedalo neste diários da bicicleta com muito vento na cara e encontro o livro indicado. Como Começa? " O vento também é um mistério: às vezes, começa antes da chuva, e de vez em quando começa por nada. É só vontade de ventar."
E é também Antes da chuva que existe festa e cantoria. Quem melhor conta esta estória é a escritora e ilustradora das aventuras de Lia e Nico.

E para terminar onde começou, "A SEPARAÇÃO" com olhos que se enchem de chuva e voz de estouro de trovão.